Ouçam lá... É a brisa...
Ultrapassando a balbúrdia dos infelizes.
Ouçam mais uma vez... Apenas ouçam...
Vejam em suas pálpebras o infortúnio desfeito,
A solução para os dias enfadonhos.
Que cesse o suor e as agruras...
Eis a felicidade ao matar a sede,
E a descansar o corpo.
Autos lá se vierem buscar o ouro!
O prazer mais puro está nos sonhos...
Voltemos senhoras e senhores,
Ao mundo pictórico da liberdade...
E que se diluam os tormentos
No paraíso da frugalidade...
Que este desejo anteceda as ambições!
Pois o tempo carcome nosso tempo.
Ouçam lá... Quem trás é a brisa o recado do vento...
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
sexta-feira, 5 de abril de 2013
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