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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Soneto n° 1

Ahahahahahahahahahah...
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domingo, 19 de junho de 2011

Até que a luz se volta...

Há dias que o sol escurece
E não há sequer as chispas de uma candela.
As cores afugentam-se todas
Numa imensa imagem escura, inóspita...
É o inferno, indubitável e perverso
Com os demônios mascarados
À procura de suas faces perdidas...
Eu vejo os vultos e suas máscaras
Na multifacetada máscara do outro,
Máscaras dos demônios no escuro...
E um deles olha pra mim
Com seus olhos cristãos...
Como nos meus velhos olhos no espelho.
Até que luz se volta...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O pobre pássaro

De tanto voar, cansa o pássaro,
Entediado do céu aberto, imenso...
Chega até larga o céu por algo intenso,
Algo difícil de ver, de tão puro e raro.

E busca a vida inteira o pobre pássaro...
Até achar o que procura de tão escondido.
Busca, busca até sentir o próprio sentido...
E quando encontra, paga um preço caro.

É uma loucura voar o céu perdido.
Sem saber onde pousar acaba ferido,
Sem o azul do céu imenso e claro...

E aí termina preso o pobre pássaro...
Com a ruína de seu destino sofrido,
Cantando pro seu amor não ser esquecido!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Soneto Maldito III

Depois do imenso ego ferido,
O moralismo perde a calma
E se enche de ódio até a alma
Como o velho diabo perdido.

É a insensatez a própria vaidade
Que liberta o demônio proibido,
Abrigando no coração, escondido,
O sopro dos moinhos da maldade.

E jorra o ódio como a água na fonte,
Molhando os olhos, franzindo a fronte,
Rosnando planos pelos próprios dentes.

É a liberdade humana e as suas fraquezas
Que dominam as idéias e as suas certezas,
Acabando com a pureza de todas as mentes.

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