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sábado, 8 de maio de 2010

Castelo de areia é o que somos.


Do pó que cai da ampulheta,
Um castelo construído na beirada do mar.
E as ondas que atravancam a praia de veneta
Levam, em pedaçinhos, tudo o que podemos sonhar.

Castelo de areia é o que somos.
Erguidos inocentemente como um brincar.
E sob o estribilho do tempo a vagar
Repetimos o marasmo das ondas que fomos.

Passado, presente e futuro...
Tudo refletido nas águas do mar
E nas brumas do tempo escuro...

Lembranças no ocre de areias multifacetadas.
Não há nada no mundo melhor que amar...
Antes que as ondas tornem as vidas dilaceradas.

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