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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Voava os céus e os mares,
Vagava, era o pássaro sem ninho
Sem chão nem galhos, sozinho.
A buscar o puro vento dos ares...

Era eu o mancebo voador,
Desatado das quimeras do amor,
A beber o néctar como o beija-flor
Das volúpias das virgens, sem pudor.

Era eu o maldito devasso,
Das luxúrias vividas,
Das paixões pervertidas...

Era eu e ainda sou.
Mas desta vez, um amor
Pra guiar o caminho pr’ onde vou.

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