Pesquisar Textos Antigos

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Na minha infância, impoluto;
Era um nauta; queria os mares.
Hoje, ambicioso e dissoluto,
Como um pássaro, eu quero os ares...

E voar na imensidão do imaginário.
- sem o auxílio de qualquer entorpecente,
Pra não ser como um pobre condescendente
Que não atinge o próprio relicário.

Queria, quero; sempre quis.
Como quem risca o chão com pedra giz:
A sorte – o destino de um homem hiperbólico.

E do imaginar anacoluto, prosopopeico;
O meu – julgado insano: onirismo epopeico.
Louco como um desejo esotérico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Números de Visitantes Desta Página