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sexta-feira, 6 de março de 2009


O tempo passa. E consigo leva um pedaço de mim. Deixando-me apenas os sonhos, as lembranças e aquele instante fugaz. Como se fosse um grande presente inopinado, diluído no espaço. Em troca, ele me aproxima da morte, do esquecimento e do fim. E vai me distanciando aos poucos dos momentos felizes, de todos os momentos. Não consigo escapar!
O tempo corrói a minha existência vil. Deixando-me solto nos abruptos dias dissipados, insípidos. Em cada hora, minuto ou segundo, o que me resta a fazer, em cada compasso do tempo?
Sou inócuo do acaso que ele me oprime. Mas aqui estou... Tão preso e tão só, pagando a sentença. O tempo consome meu tempo. Que crime insano. Não sei de onde vim, nem sei pra onde vou. Não consigo escapar!
O tempo passa e destrói o meu ser, a minha agonia, a minha dor, e o meu amor. Não sabe o tempo, que somos cúmplices um do outro, nessa perpétua ilusão...
O tempo fica e eu vou. Mas ele só existe por causa de mim...
Washington Machado
24 - 07 - 08

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